terça-feira, 31 de maio de 2011

Bongô


Bongô é um instrumento musical do tipo menbranofone, composto por dois pequenos tambores unidos entre si.
Há controvérsias sobre a origem dos bongôs. Tambores semelhantes existem no Egito, no Oriente Médio, onde são conhecidos por marwas e em Marrocos onde são chamados de Tbila. Também a Tabla, utilizadas na música indiana tem parentesco distante com os bongôs. Em sua forma moderna, surgiu no final do século XIX na província de Oriente, em Cuba.
Durante a execução, os bongôs são colocados em um suporte com altura ajustada para que o percussionista possa tocá-lo de pé. Também é possível tocá-lo sobre o colo, ou preso entre as pernas, com cuidado para que as aberturas não sejam bloqueadas. O bongô é tocado por percussão da pele com as mãos. Sons diferentes podem ser obtidos se a pele for golpeada no centro ou na beirada e também há variações de acordo com a parte da mão utilizada. A ponta dos dedos proporciona um som mais brilhante enquanto que a palma gera um timbre abafado

Surgimento do Flamenco



O Flamenco é muito mais que um simples tipo dança, sendo  considerada como uma real expressão artística. O seu significado reflete a cultura da Andaluzia (região sul da Espanha). Originada primeiramente nas ginaterias (bairros pobres ciganos), tornou-se uma arte popular tecnicamente elaborada e com grande expressão emocional, sendo passada de geração para geração pelas famílias ciganas, e que ao longo dos anos se difundiu a nível mundial transformando-se, provavelmente, na mais conhecida expressão da cultura espanhola.
O cante é a forma mais antiga do flamenco, com o passar do tempo, novos elementos e inovações (técnicas modernas) passaram a ser incorporado, extrapolando-se os limites do folclore, difundindo-se cada vez mais para um número crescente de adeptos.
A dança flamenca une muitas influências em sua técnica: dança moderna, contemporânea e balé clássico, tornando o Flamenco ainda mais rico, sendo considerado a arte mais completa, tanto corporal como musicalmente. Resultado da mescla de muitas culturas, porém, mais importante que sua história e suas técnicas, deve-se ressaltar que a Arte Flamenca é antes de tudo uma atitude, onde os sentimentos e emoções do interior da alma, são expressados e compartilhados através do prazer da música, do cante, do baile, do toque da guitarra espanhola e de seu elemento fundamental, o duende (alma ou sentimento flamenco).
As antigas reuniões do flamenco, onde os ciganos juntavam-se para cantar e dançar com a finalidade de liberar suas tensões e frustrações da vida, são até hoje conhecidas como juergas, e nelas, o importante é ser espontâneo na expressão artística. A juerga geralmente inicia-se com um encontro, onde as pessoas conversam, comem e tomam vinho, e logo após dançam o Flamenco por toda a noite!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Manton

O mantom  é um acessório feminino geralmente associada com os dançarinos de flamenco. Dançarino com mantom (século XIX).  O mantom  está fortemente associada com o flamenco, mas é um complemento do vestido, também é utilizado por cantores e também em certos momentos, tem sido utilizada como uma vestimenta cotidiana. 
Castanholas

É um instrumento de percussão criado pelos fenícios há três milénios que foi introduzido nos demais países do Mediterrâneo através do comércio marítimo desenvolvido por esse povo. Na Espanha tornou-se um instrumento nacional. 
As castanholas emitem um som seco e oco, de entoação imprecisa. São de origem espanhola, se bem que sejam conhecidas desde o tempo dos Romanos, são populares também em Portugal, assim como alguns países hispano-americanos.
As castanholas servem de acompanhamento rítmico para muitas danças folclóricas, como o flamenco, por exemplo. Na orquestra são colocadas no extremo de uma pequena vara que é agitada, facilitando deste modo a sua execução a estrangeiros.
Em qualquer par de castanholas há uma que tem o som mais agudo do que a outra, distinguindo-se, respectivamente, com os nomes de castanholas-fêmea e castanholas-macho. Para tocá-las seguram-se com o dedo polegar através do cordão que as une, o qual atravessa a sua parte superior, chamada "orelha", fazendo-se chocar através da percussão rítmica dos outros dedos.